Quando o telefone toca
No dia seguinte ao GP México, tocou o telefone do sr. Jos Verstappen. O holandês atendeu e do outro lado estava o sr. Toto Wolff. Os pormenores do diálogo ficam entre os dois, mas o tema e o propósito da chamada do director da equipa Mercedes são públicos e não foram desmentidos: sensibilizar o sr. Jos quanto à necessidade deste advertir o filho, Max, para não interferir na luta entre Nico Rosberg e Lewis Hamilton pelo título de campeão do Mundo.
Chegou o GP Brasil e com ele a resposta de Max Verstappen. O miúdo precisou apenas de alguns metros na pista alagada de Interlagos para ultrapassar Kimi Raikkonen, dedicando-se depois à 'caça' do 2* lugar, ocupado por Nico Rosberg. A missão seria bem sucedida sensivelmente a meio da corrida, depois de fantástica ultrapassagem ao alemão, e só não teve êxito absoluto porque a estratégia da Red Bull (e dos pilotos) na escolha dos pneus foi algo optimista e obrigou a passar da mistura intermédia para as borrachas de rasgos desenhados para a chuva.
Por muito que os 'haters' possam espumar, está na forja um campeão do Mundo. E com espectacular estilo de pilotagem. Já o sr. Wolff pode continuar a telefonar para o sr. Jos. Dá resultado.